SGC. RW. Agilesomalis Althea
Best Ruddy Ticked Tabby TICA | 2012
Agilesomalis Althea é um perfeito exemplo da raça!
Criador: Helen Warn | Canada
Proprietário: Helen Warn | Canada
Foto: Helmi Flick
Best Ruddy Ticked Tabby TICA | 2012
Agilesomalis Althea é um perfeito exemplo da raça!
Criador: Helen Warn | Canada
Proprietário: Helen Warn | Canada
Foto: Helmi Flick
"Somali ... um toque de beleza da natureza, com aparência de uma pequena raposa selvagem!"
O Somali é um gato de beleza ímpar, de aparência selvagem, luxuosa, exclusiva e requintada. Forte, bem equilibrado, de porte médio, esbelto, exótico, de pelagem semi-longa, macia, sedosa e exuberante. A primeira impressão que se tem de um Somali, é de se estar contemplando uma "raposa selvagem". Normalmente os machos são maiores e mais musculosos que as fêmeas. Estas por sua vez são mais ativas e alertas. Sua vocalização é baixa e suave, fato que também se observa nas fêmeas em período de acasalamento. Temperamento especialmente sociável e alegre. A pelagem é tipicamente ticada e brilhante, com belas marcas "tabby" na face, olhos amêndoados, grandes, perfeitamente delineados e de coloração âmbar ou verde, orelhas grandes, largas, levemente pontudas, apresentando pequenos tufos de pelos nas pontas e bem separadas, tufos de pelos nas patas, jarretes escuros e cauda espessa. A pelagem ticada tem um padrão incomum dentre as diversas raças de gatos domésticos, mas é facilmente encontrada em alguns animais selvagens como nos coelho-do-mato, esquilo, lebre, puma, raposa, etc.
Para compreendermos melhor a origem do Somali, devemos conhecer primeiramente a história da origem do Abissínio, do qual o Somali difere apenas por apresentar a pelagem mais longa. Embora o Abissínio seja uma das mais antigas raças conhecidas, persistem a especulação e controvérsia em relação a sua origem. Sua aparência é semelhante às antigas pinturas e esculturas egípcias, que mostram um felino de corpo elegante , musculoso, largas orelhas e olhos amendoados. Estudos recentes mostram que a mais provável origem da raça é a costa do Oceano Índico e sudeste da Ásia. Ao retornarem da Abissínia em 1868, soldados britânicos trouxeram consigo os primeiros exemplares para o ocidente. Em 1871 foram mostrados pela primeira vez em uma exposição oficial na Inglaterra. A origem do nome “Abissínio" está relacionada ao local de onde foram trazidos aqueles exemplares, Etiópia, antigamente chamada de Abissínia. A introdução da raça na América do Norte ocorreu nos primeiros anos do século passado. Por volta de 1900 foram importados da Inglaterra os primeiros Abissínios e anos mais tarde, em 1930, vários outros e de qualidade superior. Estes ultimos foram os fundadores de base dos programas de criação norte-americanos dos dias atuais. Os Abissínios atuais, ainda conservam uma aparência selvagem do "Felis libica" (gato selvagem africano e ancestral de todos os gatos domésticos).
Devido à perda de grande parte da população de Abissínios durante a Segunda Guerra Mundial, foram usados gatos de origens desconhecidas para manter a raça e provavelmente alguns eram portadores do gene recessivo de pelo longo. Porém, a introdução deste gene pode ter sido muito antes, em um dos 12 gatos registrados em 1904 | 1905 pelo "National Cat Club" e todos tinham pelo menos um ancestral de origem desconhecida. Na década de 1940, a criadora britânica Sra. Janet Robertson exportou alguns Abissínios para a América do Norte, Austrália e Nova Zelândia. Alguns descendentes desses gatos produziram filhotes de pelagem semi-longa. Isto talvez explique as várias cores que temos hoje, bem como a origem provável da variedade de pelagem semi-longa, reconhecida mais tarde como Somali.
Para compreendermos melhor a origem do Somali, devemos conhecer primeiramente a história da origem do Abissínio, do qual o Somali difere apenas por apresentar a pelagem mais longa. Embora o Abissínio seja uma das mais antigas raças conhecidas, persistem a especulação e controvérsia em relação a sua origem. Sua aparência é semelhante às antigas pinturas e esculturas egípcias, que mostram um felino de corpo elegante , musculoso, largas orelhas e olhos amendoados. Estudos recentes mostram que a mais provável origem da raça é a costa do Oceano Índico e sudeste da Ásia. Ao retornarem da Abissínia em 1868, soldados britânicos trouxeram consigo os primeiros exemplares para o ocidente. Em 1871 foram mostrados pela primeira vez em uma exposição oficial na Inglaterra. A origem do nome “Abissínio" está relacionada ao local de onde foram trazidos aqueles exemplares, Etiópia, antigamente chamada de Abissínia. A introdução da raça na América do Norte ocorreu nos primeiros anos do século passado. Por volta de 1900 foram importados da Inglaterra os primeiros Abissínios e anos mais tarde, em 1930, vários outros e de qualidade superior. Estes ultimos foram os fundadores de base dos programas de criação norte-americanos dos dias atuais. Os Abissínios atuais, ainda conservam uma aparência selvagem do "Felis libica" (gato selvagem africano e ancestral de todos os gatos domésticos).
Devido à perda de grande parte da população de Abissínios durante a Segunda Guerra Mundial, foram usados gatos de origens desconhecidas para manter a raça e provavelmente alguns eram portadores do gene recessivo de pelo longo. Porém, a introdução deste gene pode ter sido muito antes, em um dos 12 gatos registrados em 1904 | 1905 pelo "National Cat Club" e todos tinham pelo menos um ancestral de origem desconhecida. Na década de 1940, a criadora britânica Sra. Janet Robertson exportou alguns Abissínios para a América do Norte, Austrália e Nova Zelândia. Alguns descendentes desses gatos produziram filhotes de pelagem semi-longa. Isto talvez explique as várias cores que temos hoje, bem como a origem provável da variedade de pelagem semi-longa, reconhecida mais tarde como Somali.
Bungalow Otto
Gato Abissínio | Ruddy | CFA 380
Gato Abissínio | Ruddy | CFA 380
A raça Somali também é conhecida por ter aparecido espontaneamente, na década de 1950, em algumas ninhadas de Abissínios, quando nasceram alguns exemplares com pelagem semi-longa e caudas espessas. Estes filhotes eram descartados da criação pelos tradicionais criadores de Abissínios daquela época e colocados apenas como "pets", pois eram considerados portadores de uma característica indesejável. No entanto, na década de 1960, os criadores de Abissínios começaram a perceber a beleza requintada destes filhotes de pelagem semi-longa, e então a raça Somali nasceu. Sendo assim, o Somali é descendente direto do Abissínio.
Em 1963, a criadora Canadense Mary Mailing e titular do gatil "Mayling", colocou um filhote de pelagem semi-longa junto com outros Abissínios em uma exposição em Calgary, Alberta, Canada. O árbitro presente no evento, o Sr. Ken McGill e titular do gatil "Dunedin" ficou encantado com o padrão do exemplar. Decidiu então adquirir um filhote e juntamente com a Sra. Irene McGill, titular do gatil "Kalyna" e do Sr. Don Richings, titular do gatil "Don Al", iniciaram um programa de seleção. A partir dai surgiram as linhagens Canadenses mais antigas e conhecidas. Os gatos "Don Al's Leroy" (macho, Ruddy) e "Don Al's Flashette" (fêmea, Ruddy) foram os fundadores destas linhagens, ambos filhos de "Dunedin Moseph of Don Al" and "Don Al's Marsue" e descendentes de "May Ling Tutseita".
Nos Estados Unidos da América, nesta mesma época, a Sra. Evelyn Mague e titular do Gatil "Lynn-Lee's" começou a trabalhar com os Somalis, depois de descobrir que dois de seus belos Abissínios, conhecidos por "Lynn-Lee's Lord Dublin" e "Lo-Mi-R's Trill-By" eram portadores do gene de pêlo longo. "Trilly", como era chamada por Evelyn, foi a responsável pelo inicio da criação da raça Somali nos Estados Unidos da América. A gata "Trilly" também é conhecida como sendo a "mãe" do movimento que deu origem a raça em todo o mundo. Foi Evelyn, como precursora, quem escolheu o nome "Somali" para raça, em uma alusão à Somália, país africano que faz fronteira com a Etiópia, antiga Abissínia, refletindo assim a estreita relação da raça com os gatos abissínios.
Em 1978, uma proposta para o reconhecimento da raça foi apresentada ao Conselho de Administração da CFA (The Cat Fancier's Association). A raça foi então reconhecida pela CFA em 1979, mas somente nas cores Red e Ruddy. O interesse pela raça foi crescendo e a cor Blue foi aceita em 1986, e depois, a cor Fawn em 1990. Atualmente a raça está difundida em quase todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos, Canadá e na Austrália, mas também na Europa e no Japão, sendo reconhecida pelas principais associações de criadores de gato.
Em 1963, a criadora Canadense Mary Mailing e titular do gatil "Mayling", colocou um filhote de pelagem semi-longa junto com outros Abissínios em uma exposição em Calgary, Alberta, Canada. O árbitro presente no evento, o Sr. Ken McGill e titular do gatil "Dunedin" ficou encantado com o padrão do exemplar. Decidiu então adquirir um filhote e juntamente com a Sra. Irene McGill, titular do gatil "Kalyna" e do Sr. Don Richings, titular do gatil "Don Al", iniciaram um programa de seleção. A partir dai surgiram as linhagens Canadenses mais antigas e conhecidas. Os gatos "Don Al's Leroy" (macho, Ruddy) e "Don Al's Flashette" (fêmea, Ruddy) foram os fundadores destas linhagens, ambos filhos de "Dunedin Moseph of Don Al" and "Don Al's Marsue" e descendentes de "May Ling Tutseita".
Nos Estados Unidos da América, nesta mesma época, a Sra. Evelyn Mague e titular do Gatil "Lynn-Lee's" começou a trabalhar com os Somalis, depois de descobrir que dois de seus belos Abissínios, conhecidos por "Lynn-Lee's Lord Dublin" e "Lo-Mi-R's Trill-By" eram portadores do gene de pêlo longo. "Trilly", como era chamada por Evelyn, foi a responsável pelo inicio da criação da raça Somali nos Estados Unidos da América. A gata "Trilly" também é conhecida como sendo a "mãe" do movimento que deu origem a raça em todo o mundo. Foi Evelyn, como precursora, quem escolheu o nome "Somali" para raça, em uma alusão à Somália, país africano que faz fronteira com a Etiópia, antiga Abissínia, refletindo assim a estreita relação da raça com os gatos abissínios.
Em 1978, uma proposta para o reconhecimento da raça foi apresentada ao Conselho de Administração da CFA (The Cat Fancier's Association). A raça foi então reconhecida pela CFA em 1979, mas somente nas cores Red e Ruddy. O interesse pela raça foi crescendo e a cor Blue foi aceita em 1986, e depois, a cor Fawn em 1990. Atualmente a raça está difundida em quase todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos, Canadá e na Austrália, mas também na Europa e no Japão, sendo reconhecida pelas principais associações de criadores de gato.
O Somali tem uma coloração exclusiva entre os gatos de pelagem semi-longa. Sua pelagem é de textura fina, sedosa e suave. Apresenta um brilho intenso, refletindo sempre uma tonalidade mais quente. O padrão da pelagem é agouti (em inglês significa Cutia ), apresentando um ticado/ ticking (marcação salpicada) escuro e parelho que contrasta com bandas de cor mais clara e alternadas, harmonizando com a cor principal. A banda de cor mais escura e externa é a responsável por este padrão ticado. A banda mais clara está mais próxima da pele. As partes internas do corpo, das pernas e peito , normalmente apresentam uma coloração básica, sem nenhum ticado , listras ou manchas . Os tons mais profundos e concentrados são os desejáveis. A cauda não apresenta listras e tem sempre a ponta de cor mais escura. Os tufos de pelos e pontas das orelhas, parte superior e ponta da cauda, tufos de pelos das patas, e jarretes são todos da mesma cor do "ticking".
Os filhotes quando nascem, apresentam uma cor escura e com a parte interna do corpo bem mais clara. A marcação salpicada, que irá predominar na idade adulta e é característica da raça, somente se manifestará a partir de seis semanas de idade. Este efeito sombreado e brilhante onde cores claras e escuras são intercaladas, torna a pelagem dos Somalis ímpar.
Desta forma, o Somali ideal deverá apresentar a cor clara de fundo na base do pêlo e a cor mais escura na ponta, tornando-se mais intensa ao longo das costas e da cauda. Pernas e face são levemente sombreadas.
As principais e tradicionais cores aceitas para a raça são: Blue, Fawn, Red e Ruddy. Outras cores como o Silver, chocolate e o lilás, estão sendo aprimoradas em busca de um reconhecimento futuro e ainda não são aceitas por algumas entidades gatófilas.
Blue – Conhecida também como azul. Coloração cinza-azulado, com "ticking" azul mais intenso, contrastando com uma tonalidade de um pálido creme das partes internas do corpo e base do pêlo. O couro do nariz é rosado. Almofadas das patas de cor cinza escuro, com cinza-ardósia estendendo entre os dedos e ligeiramente além das patas. Preferecialmente os jarretes devem ser muito escuros.
Fawn – Conhecida também como fulvo e é a diluição da cor canela ou vermelha. Coloração bege-rosado, com "ticking" marrom-cacau. As partes internas do corpo e base do pêlo devem ser de pálida cor bege. O couro do nariz é salmão. Almofadas das patas de cor rosa escuro, com marrom-cacau estendendo entre os dedos e ligeiramente além das patas. Preferecialmente os jarretes devem ser muito escuros.
Red – Conhecida também como canela ou vermelha. Apresenta uma coloração vermelho-alaranjada , ticado com bandas de cor marrom-chocolate. O couro do nariz é rosa pink. Almofadas das patas de cor rosa, com marrom-chocolate estendendo entre os dedos e ligeiramente além das patas. Preferecialmente os jarretes devem ser escuros.
Ruddy – Conhecida também como lebre, selvagem ou usual. É considerada a cor original da raça e é também a mais apreciada. De tonalidade marrom-alaranjado ou marrom-avermelhado, ticado com bandas de cor preta ou marrom escuro. O couro do nariz deve ser vermelho-tijolo. Almofadas das patas de cor preta ou marrom muito escuro, com a cor preta ou marrom estendendo entre os dedos e ligeiramente além das patas. Preferecialmente os jarretes devem ser muito escuros ou pretos.
Teoricamente, o Somali pode ser encontrado em um total de 28 cores, mas apenas os quatro cores tradicionais mencionadas acima são amplamente reconhecidas.
É permitido o acasalamento do Somali, por quase todas as associações, somente com Somali ou com gatos da raça Abissínio. Os filhotes resultantes deste acasalamento entre Somali e Abissínio, são conhecidos como "Abissínio variante" ou "Somali de pelo curto". De acordo com as regras da CFA (The Cat Fancier's Association), estes filhotes e até mesmo os seus descendentes, devem ser usados apenas em programas de melhoramento genético do Somali, objetivando aumentar o pool genético da raça e não em programas de melhoramento genético da raça Abissínio.
Os filhotes quando nascem, apresentam uma cor escura e com a parte interna do corpo bem mais clara. A marcação salpicada, que irá predominar na idade adulta e é característica da raça, somente se manifestará a partir de seis semanas de idade. Este efeito sombreado e brilhante onde cores claras e escuras são intercaladas, torna a pelagem dos Somalis ímpar.
Desta forma, o Somali ideal deverá apresentar a cor clara de fundo na base do pêlo e a cor mais escura na ponta, tornando-se mais intensa ao longo das costas e da cauda. Pernas e face são levemente sombreadas.
As principais e tradicionais cores aceitas para a raça são: Blue, Fawn, Red e Ruddy. Outras cores como o Silver, chocolate e o lilás, estão sendo aprimoradas em busca de um reconhecimento futuro e ainda não são aceitas por algumas entidades gatófilas.
Blue – Conhecida também como azul. Coloração cinza-azulado, com "ticking" azul mais intenso, contrastando com uma tonalidade de um pálido creme das partes internas do corpo e base do pêlo. O couro do nariz é rosado. Almofadas das patas de cor cinza escuro, com cinza-ardósia estendendo entre os dedos e ligeiramente além das patas. Preferecialmente os jarretes devem ser muito escuros.
Fawn – Conhecida também como fulvo e é a diluição da cor canela ou vermelha. Coloração bege-rosado, com "ticking" marrom-cacau. As partes internas do corpo e base do pêlo devem ser de pálida cor bege. O couro do nariz é salmão. Almofadas das patas de cor rosa escuro, com marrom-cacau estendendo entre os dedos e ligeiramente além das patas. Preferecialmente os jarretes devem ser muito escuros.
Red – Conhecida também como canela ou vermelha. Apresenta uma coloração vermelho-alaranjada , ticado com bandas de cor marrom-chocolate. O couro do nariz é rosa pink. Almofadas das patas de cor rosa, com marrom-chocolate estendendo entre os dedos e ligeiramente além das patas. Preferecialmente os jarretes devem ser escuros.
Ruddy – Conhecida também como lebre, selvagem ou usual. É considerada a cor original da raça e é também a mais apreciada. De tonalidade marrom-alaranjado ou marrom-avermelhado, ticado com bandas de cor preta ou marrom escuro. O couro do nariz deve ser vermelho-tijolo. Almofadas das patas de cor preta ou marrom muito escuro, com a cor preta ou marrom estendendo entre os dedos e ligeiramente além das patas. Preferecialmente os jarretes devem ser muito escuros ou pretos.
Teoricamente, o Somali pode ser encontrado em um total de 28 cores, mas apenas os quatro cores tradicionais mencionadas acima são amplamente reconhecidas.
É permitido o acasalamento do Somali, por quase todas as associações, somente com Somali ou com gatos da raça Abissínio. Os filhotes resultantes deste acasalamento entre Somali e Abissínio, são conhecidos como "Abissínio variante" ou "Somali de pelo curto". De acordo com as regras da CFA (The Cat Fancier's Association), estes filhotes e até mesmo os seus descendentes, devem ser usados apenas em programas de melhoramento genético do Somali, objetivando aumentar o pool genético da raça e não em programas de melhoramento genético da raça Abissínio.